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A Europa está diante de uma nova realidade, na qual a presença dos Estados Unidos, até então a espinha dorsal da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) – a aliança que garantiu a segurança do continente por quase 80 anos – não é mais uma certeza.

A animosidade pública do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e sua disposição em abraçar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, somados aos seus comentários recentes que lançaram dúvidas sobre se ele defenderia os aliados da Otan “se eles não pagarem” forçaram os líderes europeus a começar a pensar no que antes era impensável: os EUA são um parceiro de segurança confiável em um momento em que o continente está sendo abalado por sua maior guerra desde a década de 1940?

Apesar da preocupação, a Otan sem os EUA está longe de ser impotente, com mais de um milhão de tropas e armamento moderno à sua disposição dos outros 31 países da aliança. Ela também tem a riqueza e o conhecimento tecnológico para se defender sem os EUA, dizem analistas.

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Adilson Costa

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